...coisas que vejo no resplendor...
Nota: Clica nas imagens/vinculos para seguir o desenvolvimento de cada apontamento
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- cançao 13 (para kike) - Brad Mehldau - River Man
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19.12.07
17.12.07
14.12.07
Cançao 18 - Xutos e pontapés - chuva dissolvente
Entre A Chuva Dissolvente
Entre a chuva dissolvente, no meu caminho de casaDou comigo na corrente, desta gente que se arrasta
Mete o túnel confusão, quanto suor, despertino
Mergulho na multidão, do dia-a-dia sem destino
Porque os que crescem, sem se ver
Basta po-los em frente à televisão
Se algum dia se esquecer, rasgar de pratos, largar-lhe a mão
Se algum dia se esquecer, como eu quando cresci
Sera que ainda te lembras do que fizeram por ti
Refrão
E o que foi feito de ti
E o que foi feito de mim
E o que foi feito de ti
Já me lembrei, já me esqueci
Quando te livrares do peso, desse amor que não entendes
Vais sentir uma outra força, como que uma falta imensa
E quando deres por ti, entre a chuva dissolvente
És o pai de uma criança, no seu caminho de casa.
13.12.07
3.12.07
cançoes 15 e 16 - Sergio Godinho
A principio é simples, anda-se sózinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.
Isto é como tudo
não há-de ser nada
a minha namorada
é tudo que eu queira
mas vive para lá da fronteira
Separam-nos cordas
separam-nos credos
e creio que medos
e creio que leis
nos colam à pele papéis
Tratados, acordos
são pântanos, lodos
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
Por ódio passado
(que seja maldito)
amor favorito
não tem importância
se for é de circunstância
Separam-nos crimes
separam-nos cores
a noite é de horrores
quem disse que é lindo
o sol-posto de um dia findo
Sozinho adormeço
E em teu corpo apareço
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
Em passos tão simples
trocar endereços
num mundo de acessos
ar onde sufocas
lugar de supostas trocas
Separam-nos facas
separam-nos fatwas
pai-nossos e datas
e excomunhões
acondicionando paixões
Acenda-se a tua
luz na minha rua
Pisemos a pista
é bom que se insista
dancemos no mundo
Eu só queria dançar contigo
sem corpo visível
dançar como amigo
se fosse possível
dois pares de sapatos
levantando o pó
dançar como amigo só
28.11.07
27.11.07
cançao 13 (para kike) - Brad Mehldau - River Man
Betty came by on her way
Said she had a word to say
About things today
And fallen leaves.
Said she hadnt heard the news
Hadnt had the time to choose
A way to lose
But she believes.
Going to see the river man
Going to tell him all I can
About the plan
For lilac time.
If he tells me all he knows
About the way his river flows
And all night shows
In summertime.
Betty said she prayed today
For the sky to blow away
Or maybe stay
She wasnt sure.
For when she thought of summer rain
Calling for her mind again
She lost the pain
And stayed for more.
Going to see the river man
Going to tell him all I can
About the ban
On feeling free.
If he tells me all he knows
About the way his river flows
I dont suppose
Its meant for me.
26.11.07
Bardo pond - Destroying Angel não! A canção numero 12 é JD
este blog é quase um sucedâneo do youtube, mas é muito complicado partilhar musica sem ser assim. Alguém conhece um método mais pratico do colocar musica aqui? Um bom exemplo é a musica que coloquei hoje. relamente a que queria era a JD (coloco a letra mais abaixo), mas não me foi possível encontrar-la no youtube. De qualquer forma a canção que coloquei dá uma boa ideia do intensamente melancólicos que sao os Bardo Pond
I am with you
Back of my mind
Gossamer light
Out of the corners
Of my eyes
You're always there
In the black of night
Gossamer light
Out of the corners
Of my eyes
I am with you
Close my eyes
Gossamer light
Fills the corners
Of my mind
You're always there
On a starlit night
Gossamer light
Streams skyward
Just out of sight
Just out of sight
Just out of sight
You're always there
I am with you
Gossamer light
Fills the corners
I am with you
Close my eyes
Gossamer light
Streams skyward
Just out of sight
Just out of sight
Just out of sight
Into the sky
Gossamer light
Fills the sky
You're always there
Black of night
Gossamer light
Out of the corners
Of my eyes
23.11.07
cançoes 10 y 11 - Diamanda Galas - Gloomy Sunday + Thom Yorke - Black Swan
Diamanda Galás tem uma profundidade incrível que me inspirou desde 98 . Black swan é uma canção quase africana com uma tensão perfeita, perfeita para 2007
sou um calendário azul
22.11.07
21.11.07
cancçoes 7 - Anthony and the Johnsons - You are my sister
You are my sister, we were born
So innocent, so full of need
There were times we were friends but times I was so cruel
Each night I'd ask for you to watch me as I sleep
I was so afraid of the night
You seemed to move through the places that I feared
You lived inside my world so softly
Protected only by the kindness of your nature
You are my sister
And I love you
May all of your dreams come true
We felt so differently then
So similar over the years
The way we laugh the way we experience pain
So many memories
But there's nothing left to gain from remembering
Faces and worlds that no one else will ever know
You are my sister
And I love you
May all of your dreams come true
I want this for you
They're gonna come true (gonna come true)
20.11.07
cançoes 6 - Birthday Party - Nick the stripper grrrrrrr
insect insect insect insect incest insect incest insect
Nick The Stripper
a-hideous to the eye
a-hideous to the eye
well he's a fat little insect
a fat little insect
a fat little insect
a fat little insect
and ooooooooh! here we go again
Nick The Stripper
a-dances on all fours
a-dances on all fours
he's in his birthday suit
he's in his birthday suit
he's in his birthday suit
he's in his birthday suit
and ooooooooh! a-here we go again
Nick The Stripper
a-hideous to the eye
a-hideous to the eye
well he's a fat little insect
a fat little insect
a fat little insect
a fat little insect
and ooooooooh! here we go again
well he's a fat little insect
a fat little insect
a fat little insect
a fat little insect
he's in his birthday suit
he's in his birthday suit
he's in his birthday suit
he's in his birthday suit
insect insect insect insect
uhhhhhhooohhhhhh umm!!
estou no meu fato de aniversariante :D
15.11.07
14.11.07
9.11.07
another world - 15º aniversario
O primeiro jogo que era bonito (e o ultimo). Submergir-me nesse mundo era intenso, as ilustrações eram muito bonitas (isto num jogo que tinha 1 Mb), o guião era tenso e o jogo era extremamente difícil.
Mas marcou-me como uma boa obra de arte. Era elegante e poético. Mas este não é só mais um post nostálgico. O autor original comprou os direitos da obra, e fez uma versão com alta definição (que se pode encontra num mininova perto de si), e criou uma pagina muito completa sobre o jogo (clique na foto). Submerge-te outra vez...
mais (en español)
Mas marcou-me como uma boa obra de arte. Era elegante e poético. Mas este não é só mais um post nostálgico. O autor original comprou os direitos da obra, e fez uma versão com alta definição (que se pode encontra num mininova perto de si), e criou uma pagina muito completa sobre o jogo (clique na foto). Submerge-te outra vez...
mais (en español)
8.11.07
Cançoes 2 - Red house painters - have you forgotten
Quando eu estava só, e entrava no meu velho e feio e húmido open corsa, punha uma casseta com um som péssimo que começava com ela. Essa melancolia invadia o habitáculo enquanto as mãos tentavam esquecer o volante gelado. Normalmente eram estradas secundarias por donde a noite tinha esse silencio donde a solidão se torna assustadora e fria. O cheiro a musgo, envolvia tudo. A verdade é que no inverno, é tudo tão húmido nesse carro que todo parece ser do reino vegetal. Até eu devorado por um sono intenso. Porque nesse momento eu tinha sido totalmente esvaziado e consumido. E nessa cassete eu crescia com a beleza intensa que este tema me fazia sentir. Tive uma relação amorosa com este álbum, e foi das mais felizes.
6.11.07
Canções 1
Bem não sao exactamente canções mas sao dois poemas beat que me marcaram muito (especialmente angel mine). Angel mine aparece no disco "kicks joy darkness" de spoken word "musicada" tocada por jeff buckley e cantanda por Inger Lorre. O vídeo corresponde a uma das experiências sonoras do burroughs, e adoro o leve toque blasfemal que sempre anima o pessoal...
Angel mine be you fine
Angel divine
Angel milk what’s your ilk
Angel bilk
Angel cash angel smash
Angel hash
5.11.07
15.10.07
11.10.07
5.10.07
4.10.07
3.10.07
2.10.07
1.10.07
26.9.07
25.9.07
19.9.07
18.9.07
Bleue y Skin Buildings
Novo nome para o podcast depois de muito tempo de inactividade. Além disso se coloca uma nova faixa, e se faz a promessa de continuar de forma mais regular.
Como sempre a pequena minúscula faixa é muito simples, improvisada em meia hora (portanto esperem entradas fora de ritmo e desafinações.
a letrita:
Are we lost in traffic?
should our children run away?
are paper guns over our heads?
am I a lonely pill?
is this endless forgotten love?
were are the keys?
is time burning away?
with our children?
are we faking?
what are we falling through?
Gostava muito que dessem as vossas opiniões (se existe alguém desse lado :D)
Os Skin Buildings voltaram ao activo. Para os que não sabem o que é.
Como sempre a pequena minúscula faixa é muito simples, improvisada em meia hora (portanto esperem entradas fora de ritmo e desafinações.
a letrita:
Are we lost in traffic?
should our children run away?
are paper guns over our heads?
am I a lonely pill?
is this endless forgotten love?
were are the keys?
is time burning away?
with our children?
are we faking?
what are we falling through?
Gostava muito que dessem as vossas opiniões (se existe alguém desse lado :D)
Os Skin Buildings voltaram ao activo. Para os que não sabem o que é.
15.9.07
14.9.07
11.9.07
5.9.07
4.9.07
3.9.07
2.9.07
1.9.07
29.8.07
simples desabafo do suor cansativo de este tempo
parecem-me sombras
uns lábios pálidos
mudos pelo gritar dos copos
e dor corpos
e fugimos para dentro
de esse bar prisão
bar não lugar
donde nada nunca passa
uma espiral continua
dentro de um tempo espesso
que temos que dançar
com whisky conservador
somos lâmpadas mortas sem génio
engrenagens que repetem o passo
os livros os sorrisos as musicas
nos rimos muito neste fascismo social
onde se tem que beber ruido (6 de 6 em 6 dias)
para que o silencio entre nós
para essa solidão espessa
não se note tanto, submersa jogos banais
porque é que nunca beijamos as estrelas?
porque é que nunca falamos de nós?
fechados por chaves crípticas
de quem temos tanto medo?
uns lábios pálidos
mudos pelo gritar dos copos
e dor corpos
e fugimos para dentro
de esse bar prisão
bar não lugar
donde nada nunca passa
uma espiral continua
dentro de um tempo espesso
que temos que dançar
com whisky conservador
somos lâmpadas mortas sem génio
engrenagens que repetem o passo
os livros os sorrisos as musicas
nos rimos muito neste fascismo social
onde se tem que beber ruido (6 de 6 em 6 dias)
para que o silencio entre nós
para essa solidão espessa
não se note tanto, submersa jogos banais
porque é que nunca beijamos as estrelas?
porque é que nunca falamos de nós?
fechados por chaves crípticas
de quem temos tanto medo?
quero ser Malto cortês
ou talvez ter a cara de um Avida Dollars jovem/ ou um chapéu negro de marinheiro/
quero ser um alan moore sem espinhas/ masturbar-me com o falo de schiele, falar com ele
perder-me na floresta do procesado/ser a bala do estrangeiro/ser o corpo do negro de leni/com cabelo de thx
quero ser esse astronauta morto de 2001/ou talvez o puto da garrafa de leite/ou o cowboy de paris (não esse já sou)/quero ser Alice ou nin ou a jaguar/ter as amantes de jimi
os sonhos do rei
e mais uns quantos que não me lembro
mas tenho este trabalho que me cimenta
e este corpo que me aprisiona
este autismo social um outono delicado
não vos pertenço.
quero ser um alan moore sem espinhas/ masturbar-me com o falo de schiele, falar com ele
perder-me na floresta do procesado/ser a bala do estrangeiro/ser o corpo do negro de leni/com cabelo de thx
quero ser esse astronauta morto de 2001/ou talvez o puto da garrafa de leite/ou o cowboy de paris (não esse já sou)/quero ser Alice ou nin ou a jaguar/ter as amantes de jimi
os sonhos do rei
e mais uns quantos que não me lembro
mas tenho este trabalho que me cimenta
e este corpo que me aprisiona
este autismo social um outono delicado
não vos pertenço.
28.8.07
uma bebida social
ontem, não me deixaram entre do Bar
porque ia descalço, e os meus pé descem-me às profundezas
e os demais levavam sapatos socialmente correctos
mas mesmo assim consegui sair bêbado daí
porque ia descalço, e os meus pé descem-me às profundezas
e os demais levavam sapatos socialmente correctos
mas mesmo assim consegui sair bêbado daí
27.8.07
20.8.07
19.8.07
18.8.07
Martin Pudenz
Exemplar do sexo masculino da espécie homo sapiens (sapiens?):
Nota: por favor entre na foto. Não faça como com os exemplares vivos:
Não fique só pelos pêlos molhados do simbolismo femachista
retirado de "Manual para gajas esquecidas"
Nota: por favor entre na foto. Não faça como com os exemplares vivos:
Não fique só pelos pêlos molhados do simbolismo femachista
retirado de "Manual para gajas esquecidas"
17.8.07
regras absurdas de invidentes
regras absurdas de evidencias
1: não acreditar em
2: não necessitar
3: a beleza não é igual a
4: gente boa pode ser uma
5: tudo muda e esvazia
6: as mentiras piedosas são
7: cada um se serve de
8: não existe isso para
9: estás só para sempre
10: não te entendem e não te fodem
13.8.07
11.8.07
9.8.07
2.8.07
31.7.07
30.7.07
suma nunca pero nunca pero nunca es mayor que dos
Los desechos no merecen para(bienes) porque no son dueños de su cuerpo, y este se sumerge en profundidades donde el follar no llega,
donde la sociedad carece de color, y es una mierda, una representación torpe de los besos, donde la soma es mayor que dios, y la suma nunca pero nunca pero nunca es mayor que dos.
Pues nos vamos desfilando, vacíos y maravillosos, vanity fair de muertos, somos inmensos palcos de desechos, que desechamos, y no merecen cum., porque no hay nada que cumplir, en un subidón astral de sonrisas enamoradas por un vino malo y múltiplos juegos sin sentido, donde todos buscan lo que no existe, un cuerpo sin alma solo para que le devoren con su amor.
Porque en cada polla se busca cariño. En cada coño un albergue...
Donde el follar no llega, donde los besos se dan con las venas, y el sudor habla más de que esperma, donde las palabras se revisten en cero cool y TODO TU, sin disfraz impotente, mierda que te regurgite en tienda amorosa, sin hypelungs, donde el mundo entero se liberta en gotas de mis ojos, es ahi donde quiero estar...
y solo consigo encontrar teatrillos de papel machacado.
donde la sociedad carece de color, y es una mierda, una representación torpe de los besos, donde la soma es mayor que dios, y la suma nunca pero nunca pero nunca es mayor que dos.
Pues nos vamos desfilando, vacíos y maravillosos, vanity fair de muertos, somos inmensos palcos de desechos, que desechamos, y no merecen cum., porque no hay nada que cumplir, en un subidón astral de sonrisas enamoradas por un vino malo y múltiplos juegos sin sentido, donde todos buscan lo que no existe, un cuerpo sin alma solo para que le devoren con su amor.
Porque en cada polla se busca cariño. En cada coño un albergue...
Donde el follar no llega, donde los besos se dan con las venas, y el sudor habla más de que esperma, donde las palabras se revisten en cero cool y TODO TU, sin disfraz impotente, mierda que te regurgite en tienda amorosa, sin hypelungs, donde el mundo entero se liberta en gotas de mis ojos, es ahi donde quiero estar...
y solo consigo encontrar teatrillos de papel machacado.
27.7.07
20.7.07
18.7.07
16.7.07
9.7.07
5.7.07
as bombas que caiem já não são as tuas
me esvazio dentro de uma guerra inútil
sou os escombros esquecidos
um cérebro feito napalm
o meu corpo late fora de tempo
Quando o vento se angustia
e o pó se agita, fareja, busca-te
todo o universo decide o ataque
e as pedras te ardem
e os músculos se electrocutam
é ai que este mundo te vê
e com um interesse mundano
decide atacar-te com tempo
corres sem sair daqui
nunca consegues sair de ti
nos sopros das caricias
se te corroem as veias
existes numa implosão silenciosa
e o tempo te pára
e foges por entre as ruínas dos outros
um exercito de mulheres
amamentam-te com granadas
a maquina não pode para de arder
o corpo não deixa nunca de amar
é o alimento da batalha febril
enquanto não chegam os cães da solidão
e continuas a correr
mas os pés já não te crêem
desistem num sono profundo
e tu te cobres nas mantas da destruição
te abandonas dentro de um sorriso triste
que te aconchega com cantigas de embalar
e os olhos se fecham pacificamente
as bombas que caiem já não são as tuas
26.6.07
25.6.07
here're the good news...
ofereço-te o uma vazio confortado
montado na mula da desesperação
dorme anjo negro, um dia virei a buscar-te de novo
22.6.07
19.6.07
8.6.07
quando se rompe um osso
sobrevoo os infernos
da minha insatisfação
com asas de monóxido
e penas cozidas a tédio
lagos angustiados e fomes predadoras
vagueiam nos meus infernos
alimentados por tetas de frustração
e pelas coisas que nunca fiz
são silêncios sepulcrais
nascidos das lágrimas
da dor que criei e sofri
no entanto sobrevoo
e existem sorrisos mágicos em cada nuvem de opio
e em cada pele sonhadora pressinto uma salvação desgarradora
nem que seja mentira e que o meu corpo arda
sobre-vivo
da minha insatisfação
com asas de monóxido
e penas cozidas a tédio
lagos angustiados e fomes predadoras
vagueiam nos meus infernos
alimentados por tetas de frustração
e pelas coisas que nunca fiz
são silêncios sepulcrais
nascidos das lágrimas
da dor que criei e sofri
no entanto sobrevoo
e existem sorrisos mágicos em cada nuvem de opio
e em cada pele sonhadora pressinto uma salvação desgarradora
nem que seja mentira e que o meu corpo arda
sobre-vivo
7.6.07
22.5.07
14.5.07
10.5.07
25.4.07
Insensatez
chove na minha insensatez
a agua cai em pequenos erros
e depois inunda e faz desaparecer
debaixo as águas do desanimo
estão os sonhos inacabados
do que podíamos ter sido
do que não sabemos se somos
ou uma merda autocompacente dessas
a agua é cómoda e é bom não estar
o medo faz-te nadar daqui para fora
bebes mais um cigarro
e deixas-te adormecer
esta fuga inconstante suave
faz-me desistir com frevor
sinto um peso que me resiste
e hummm... afundo-me .....
para descobrir que
debaixo das águas
não existe
nada.
a agua cai em pequenos erros
e depois inunda e faz desaparecer
debaixo as águas do desanimo
estão os sonhos inacabados
do que podíamos ter sido
do que não sabemos se somos
ou uma merda autocompacente dessas
a agua é cómoda e é bom não estar
o medo faz-te nadar daqui para fora
bebes mais um cigarro
e deixas-te adormecer
esta fuga inconstante suave
faz-me desistir com frevor
sinto um peso que me resiste
e hummm... afundo-me .....
para descobrir que
debaixo das águas
não existe
nada.
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