chove na minha insensatez
a agua cai em pequenos erros
e depois inunda e faz desaparecer
debaixo as águas do desanimo
estão os sonhos inacabados
do que podíamos ter sido
do que não sabemos se somos
ou uma merda autocompacente dessas
a agua é cómoda e é bom não estar
o medo faz-te nadar daqui para fora
bebes mais um cigarro
e deixas-te adormecer
esta fuga inconstante suave
faz-me desistir com frevor
sinto um peso que me resiste
e hummm... afundo-me .....
para descobrir que
debaixo das águas
não existe
nada.
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