o amor escorre-te das mãos
como esperma frio
e tu não sabes que fazer
nunca soubeste
e encontras-te na tua solidão persistente
e o pescoço se te estrangula
num ultimo acto de fuga
passeias só pelas ruas
com um nevoeiro queimado
de fausto envergonhado
e esperas que os dias te dêem
um pouco desse vinho
que te bebias no amor
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