...coisas que vejo no resplendor...
Nota: Clica nas imagens/vinculos para seguir o desenvolvimento de cada apontamento
Textos de Autumn Autism
Fotos
A musica da ladolorosa
A minha musica
28.2.07
cigarro
segregas-me devagar
numa espiral confusa
e deixo-me cair vazio
sou uma carta branca
flechas de suor
escorrem em cauda
em louvores silenciosos
em momentos puros
e perigosos
quando a pele pede mais
e tu fechas os olhos
nasce um tempo infinito
que não sofre nunca
pelo menos até ao próximo cigarro
numa espiral confusa
e deixo-me cair vazio
sou uma carta branca
flechas de suor
escorrem em cauda
em louvores silenciosos
em momentos puros
e perigosos
quando a pele pede mais
e tu fechas os olhos
nasce um tempo infinito
que não sofre nunca
pelo menos até ao próximo cigarro
26.2.07
20.2.07
15.2.07
14.2.07
amor
o amor escorre-te das mãos
como esperma frio
e tu não sabes que fazer
nunca soubeste
e encontras-te na tua solidão persistente
e o pescoço se te estrangula
num ultimo acto de fuga
passeias só pelas ruas
com um nevoeiro queimado
de fausto envergonhado
e esperas que os dias te dêem
um pouco desse vinho
que te bebias no amor
como esperma frio
e tu não sabes que fazer
nunca soubeste
e encontras-te na tua solidão persistente
e o pescoço se te estrangula
num ultimo acto de fuga
passeias só pelas ruas
com um nevoeiro queimado
de fausto envergonhado
e esperas que os dias te dêem
um pouco desse vinho
que te bebias no amor
12.2.07
8.2.07
a batalha
não tragas essa fome aqui
quero dançar sem cadáveres
sei que respiro só por sentir
abraço pessoas infinitas
sou-me com elas na cama
ai vem a melodia assassina
que consome corpos e sexo
não quero o beijo metálico
dos tanques e rebarbadoras
sou amaldiçoado pelos lábios do esquecimento
mato, fecho, viajo
quero descansar da dor
6.2.07
5.2.07
O tempo nao é
o tempo não existe
é mundo circular
com rotação incessante y infinita
sem passado nem futuro
pelo menos o passado já não me existe
e o futuro não-me é um carcereiro.
é mundo circular
com rotação incessante y infinita
sem passado nem futuro
pelo menos o passado já não me existe
e o futuro não-me é um carcereiro.
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