Alimento-me da fome que me consome.
A cada dia que passa, vagaroso
cresce em mim um sintoma
floresce no tempo que percorro
na pequenez dos dias
no fio cortante das folhas
nas caras que sinto
nos segundos que passam
nos minutos que esperam
na cadeira que me empaula
A cada dia que passa, infinito
morre o tempo que não fiz
e cresce a fome que me alimenta.
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