parecem-me sombras
uns lábios pálidos
mudos pelo gritar dos copos
e dor corpos
e fugimos para dentro
de esse bar prisão
bar não lugar
donde nada nunca passa
uma espiral continua
dentro de um tempo espesso
que temos que dançar
com whisky conservador
somos lâmpadas mortas sem génio
engrenagens que repetem o passo
os livros os sorrisos as musicas
nos rimos muito neste fascismo social
onde se tem que beber ruido (6 de 6 em 6 dias)
para que o silencio entre nós
para essa solidão espessa
não se note tanto, submersa jogos banais
porque é que nunca beijamos as estrelas?
porque é que nunca falamos de nós?
fechados por chaves crípticas
de quem temos tanto medo?
...coisas que vejo no resplendor...
Nota: Clica nas imagens/vinculos para seguir o desenvolvimento de cada apontamento
Textos de Autumn Autism
Fotos
A musica da ladolorosa
A minha musica
29.8.07
quero ser Malto cortês
ou talvez ter a cara de um Avida Dollars jovem/ ou um chapéu negro de marinheiro/
quero ser um alan moore sem espinhas/ masturbar-me com o falo de schiele, falar com ele
perder-me na floresta do procesado/ser a bala do estrangeiro/ser o corpo do negro de leni/com cabelo de thx
quero ser esse astronauta morto de 2001/ou talvez o puto da garrafa de leite/ou o cowboy de paris (não esse já sou)/quero ser Alice ou nin ou a jaguar/ter as amantes de jimi
os sonhos do rei
e mais uns quantos que não me lembro
mas tenho este trabalho que me cimenta
e este corpo que me aprisiona
este autismo social um outono delicado
não vos pertenço.
quero ser um alan moore sem espinhas/ masturbar-me com o falo de schiele, falar com ele
perder-me na floresta do procesado/ser a bala do estrangeiro/ser o corpo do negro de leni/com cabelo de thx
quero ser esse astronauta morto de 2001/ou talvez o puto da garrafa de leite/ou o cowboy de paris (não esse já sou)/quero ser Alice ou nin ou a jaguar/ter as amantes de jimi
os sonhos do rei
e mais uns quantos que não me lembro
mas tenho este trabalho que me cimenta
e este corpo que me aprisiona
este autismo social um outono delicado
não vos pertenço.
28.8.07
uma bebida social
ontem, não me deixaram entre do Bar
porque ia descalço, e os meus pé descem-me às profundezas
e os demais levavam sapatos socialmente correctos
mas mesmo assim consegui sair bêbado daí
porque ia descalço, e os meus pé descem-me às profundezas
e os demais levavam sapatos socialmente correctos
mas mesmo assim consegui sair bêbado daí
27.8.07
20.8.07
19.8.07
18.8.07
Martin Pudenz
Exemplar do sexo masculino da espécie homo sapiens (sapiens?):
Nota: por favor entre na foto. Não faça como com os exemplares vivos:
Não fique só pelos pêlos molhados do simbolismo femachista
retirado de "Manual para gajas esquecidas"
Nota: por favor entre na foto. Não faça como com os exemplares vivos:
Não fique só pelos pêlos molhados do simbolismo femachista
retirado de "Manual para gajas esquecidas"
17.8.07
regras absurdas de invidentes
regras absurdas de evidencias
1: não acreditar em
2: não necessitar
3: a beleza não é igual a
4: gente boa pode ser uma
5: tudo muda e esvazia
6: as mentiras piedosas são
7: cada um se serve de
8: não existe isso para
9: estás só para sempre
10: não te entendem e não te fodem
13.8.07
11.8.07
9.8.07
2.8.07
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